sábado, 14 de dezembro de 2013

 
Lançamento do Calendário 2014
 
 
 
CALENDÁRIO 2014 - Foi uma noite inesquecível... O Palacete das Artes nunca esteve tão iluminado, tamanha a força e o brilho das energias que lá harmoniosamente circulava em cada canto, em cada cm quadrado... Apesar do susto da greve dos seguranças, o brilho da noite foi mantido e o calendário foi lançado com a programação na íntegra e muito, muito mais brilho, calor e alegria do que o esperado. Faço aqui de público agradecimentos.
 
Visitação da  mostra fotográfica:
Local: Solar Café - Palacete das Artes = Rua da Graça
Diariamente das 11 as 21:30h
Atenção: para obter um exemplar do calendário procure informações junto a  gerencia do café ou encaminhe e-mail para:  marioedsonfoto@gmail.com

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Masculin / Masculin - La video



                                                                     Obras Vivas!


Muito interessante este trabalho de reprodução de obras com modelo vivo. Estou em meio a conclusão de um trabalho que segue esta linha, onde obras foram selecionadas e agora as reproduzo com modelos vivos. Experiência muito edificante, aprendizado sem precedentes.







segunda-feira, 21 de outubro de 2013

      



SERRA PELADA

Reza a lenda que Serra pelada só perdeu pra construção das pirâmides em número de trabalhadores...As formigas, como eram chamados os trabalhadores em busca de ouro e, por consequência, riqueza fácil, eram milhares... Heitor Dhalia e Vera Egito conceberam um excelente roteiro, para ilustrar a realidade dos fatos sem parecer didático ou apelar para o documentário... Uma história de valores, dinheiro e sobretudo poder... Conversando outro dia com um amigo, acabei por questioná-lo, o que o Abílio Diniz ainda queria da vida, um vez muito rico e por consequência, creio, realizado... A resposta veio de pronto: PODER. Essa palavrinha resume a historia de SERRA PELADA, ela nos conta a história de dois amigos que saem em busca do ouro: Um sonhador e idealista o outro sem rumo e sedento de poder... O roteiro faz uma viagem nas mudanças e consequências desta inusitada junção. Sem ser piegas ou apelar para o drama barato a história é bem desenvolvida e todo o elenco brilha. A dupla central Juliano (Juliano Cazarré) e Joaquim (Júlio Andrade) conseguem estabelecer um cumplicidade e sintonia e convencem como dupla de amigos, ainda que independentes de ideologias e valores. Sophie Charlotte faz uma prostituta em sua estreia na telona, o que de fato, acabou por se tornar um desafio, uma vez personagem tão batido e explorado, correndo assim o risco de construir mais uma com mais do mesmo, caindo no lugar comum... Não é um primor de personagem mas mostra que tem futuro. Matheus Nachtergaele faz um empreendedor bem construído e curioso e Wagner Moura, como sempre brilha e rouba a cena construído um personagem que se destaca pelas características físicas e tiques nervosos... Mais um para sua galeria de tipos. Vale o registro: um outro baiano faz um personagem emblemático e bem construído, o Lyu Arisson, mais uma das talentosas crias do teatro baiano. Preste atenção, ele faz uma das Marias. 
O filme é um primor de fotografia, a reconstituição do garimpo ( locação em São Paulo) é de uma perfeição que impressiona, a junção com cenas verídicas nos confundem a ponto de não distinguirmos em determinados momentos o que é ficção e o que é realidade, o trabalho de figurino é outro achado, o tratamento dados ao vestuário surpreende. A seleção das músicas da época, basicamente bregas é outro achado que pontua a narrativa e a enriquece de forma absolutamente equilibrada. Rever um período de euforia que passou o Brasil com esta descoberta na década de 80, seus costumes, as transformações e principalmente a revolução causada naqueles que em Serra Pelada foram buscar riqueza fácil é um argumento forte  e de beleza sem precedentes. Acredito ser este, um dos grandes filmes deste ano: Roteiro bem construído, elenco afinado, fotografia e figurinos irretocáveis embalados por uma trilha curiosa e inusitada. Obviamente vão surgir cobranças de registros de fatos verídicos da época que, de fato poderiam até enriquece-lo e torna-lo mais verdadeiro, mas nada que ofusque o brilho próprio que o diretor nos brinda nas duas horas, enxutas, que o filme dura e em nenhum momento nos cansam ou parecem desnecessárias.  
Gênero: Drama
Duração: 120 min.
Origem: Brasil
Estreia: 18/10/2013
Direção: Heitor Dhalia
Roteiro: Heitor Dhalia, Vera Egito
Distribuidora: Warner Bros.
Censura: 14 anos
Ano: 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

 
 
OS BELOS DIAS...

 

Decididamente o cinema francês continua a me surpreender. Não, nada contra ele, mas temos que admitir que aquele esquema de filme cabeça, com roteiro sem graça e excesso de diálogos em tiradas sem propósito era uma coisa chata, mas ainda bem que ficou no passado... Vendo a este excelente OS BELOS DIAS só ratifico minha impressão. Direção competente de Marion Vernoux e protagonizado pelas feras Fanny Ardant(bela, elegante, sensual dentre outras coisas) e Laurent Lafitte, o filme é um achado. Aposentada com 60 anos perde melhor amiga, com casamento em frangalhos ganha da filha de presente um passaporte para um clube da "melhor" idade, o "Os Belos Dias" do título, que de belo não tem nada... Lá em meio a todas as frequentes babaquices que se impõem aos chegados a "melhor idade", se choca, revoluciona e se envolve com homem muito mais jovem que ela... Fico por aqui com a história do filme que é baseado num romance de Fanny Chesnel, "Une Jeune Fille Aux Cheveux Blancs"... Em síntese Os Belos Dias conta a história de amor entre uma mulher de 60 anos e um homem de 30. Ponto. Esta é a questão da história que envolvida em outras questões constrói um painel de usos e costumes, onde a realidade é sutilmente criticada, avaliada e sobretudo posta em xeque. Em tempo de longevidade ficam algumas questões maravilhosamente abordadas pelo filme: O que fazer com o avançar dos anos? Ate que ponto arriscar, experimentar? Quais os limites impostos? Qual a razão pra vida? Estas são algumas das questões que constituem este mosaico que aos se transformar em poesia, nos faz esquecer OS BELOS DIAS(O clube) e pensar nos belos e inesquecíveis momentos. Uma lição!!!!
Em tempo: Uma das cenas faz uma sutil homenagem a A PRIMEIRA NOITE DE UM HOMEM, fiquem atentos, é rápida e bela!
Serviço: Sala de Arte: Cinema do Museu, CineVivo, Cinema da UFBA.Ver mais



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Numa ironia à posição do compositor Caetano Veloso, que apoia a restrição de biografias sem autorização do biografado, texto do site humorístico The Piauí Herald, da revista Piauí, diz que Geni, da música de Chico Buarque, também decidiu processar seu compositor; "Foram décadas sendo apedrejada."

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

 
 
GRAVIDADE

Decididamente Alfonso Cuarón entra na história da ficção científica. Filhos da Esperança, outro filmaço seu já dava uma prévia. GRAVIDADE é mais que um filme, é uma experiência, e guardadas todas as proporções, completa a trilogia das grandes ficções científicas, brilhando com louvor entre 2001-Uma Odisseia no Espaço e Avatar, para não citar Blade Runner...
O filme é simplesmente irretocável, inclusive indo de encontro a toda obviedade... Lembra da história
da leva de filmes que tinham que durar mais de 2 horas? Pois bem, ele subverteu esta regra há pouco estabelecida e em enxutas 1 hora e trinta conta sua história de maneira brilhante e deslumbrante, deixando-nos ainda, com a sensação que ali se passaram umas 3 horas...
Roteiro enxuto e objetivo, atores certos e efeitos especialíssimos fazem de Gravidade, até aqui, o melhor filme do ano, digo até aqui para não ser radical, mas duvido muito que algo lhe tire este título.
Sandra Bullock brilha como nunca e ainda conta com um coadjuvante de luxo, o George Clooney, que aparece pouco, diz tudo e ilumina a tela em meio ao clima de tensão e asfixia...
Bullock sua duro a camisa mais dá gosto  vê-la desprovida de qualquer maneirismo e sozinha segurar o filme inteiro, sim, não há como negar que o filme é dela...
Com uma fotografia estonteante e efeitos em 3D que só deixam atrás Avatar, que igualmente soube com competência e propriedade tirar bom proveito e sobretudo surpreender, é conduzido por uma trilha sonora simples e cativante, mas determinante no clima proposto.
Não vale aqui fazer observações a respeito da história, além do óbvio que já de sabe ou se comenta, o maior mérito do filme é exatamente a surpresa e o choque que a experiência proporciona.
Tinha até então, algumas restrições a respeito das salas 4Dx, aquelas que nos proporciona, através de efeitos e vibrações das sensações vistas na tela... Mudei de ideia. Para este filme, a sala foi feita sob encomenda... As sensações proporcionadas, aliadas as tomadas de cena e a criatividade do diretor dão verdadeiro show... Esqueça as bolinhas que nos voam na cara,  tão banalmente usadas em outras produções... Aqui o que se vê é profundidade de campo, sequências inesquecíveis e sobretudo, emoção, muita emoção. Cuarón soube mais que ninguém aliar ficção e emoção, algo nem sempre bem equilibrado quando não sedimentado pela competência e sabwddoria... Aqui a equação sai na medida certa, em certos momentos é como se estivéssemos fazendo dobradinha com os atores em cena, tamanho é o envolvimento e poder dos efeitos criados para nos transportar em cenas impressionantes sem cortes, nestas horas é como se estivéssemos lá, lado a lado com os atores... Não é pouca coisa... Isso sem falar na gama de possibilidades de leituras para um roteiro que apesar de objetivamente bem definido nos fala de vida (ironicamente a beira da morte) e do quanto nos é importante estarmos decididos a abraça-la (a vida) e lutar por ela seja qual for a circunstancia. Quer maior conteúdo que este????
Ouso desde já adiantar: Certamente será o filme arrasa-quarteirão do Oscar 2014: Serão muitas as indicações: Filme, direção, roteiro original, efeitos sonoros, fotografia e atriz, esta a maior das certezas, afinal dificilmente encontraremos outra película onde a protagonista seja a única a conduzir com maestria a história batendo uma bolinha de dá inveja com o nada, o medo, a ansiedade e a asfixia... Isso Bullock faz com louvor. A cena onde a lágrima se desprende dos olhos dela e flutua é poesia pura, e ai reside o maior mérito de Cuarón: Fazer de uma história de ficção uma lição de vida com poesia e ternura, talento e competência que, aliados a efeitos de última geração produzem um dos maiores e melhores filmes de todos os tempos!  Bravo Cuarón! É tão raro ao término de um filme brotar em mim uma incontrolável vontade aplaudir... Em se tratando de Gravidade, é inevitável! Vão correndo ver!!!! 
A Cultura de luto!

O artista plástico, escritor, ensaísta e líder espiritual Deoscóredes Maximiliano dos Santos, popularmente conhecido como Mestre Didi, morreu em Salvador aos 95 anos. Ele foi enterrado neste domingo (6), por volta das 17...h, no cemitério Jardim da Saudade, no centro da capital baiana.
O artista era famoso por representar elementos da cultura afro-brasileira em suas obras, como os orixás e os exus, temas recorrentes de suas esculturas. Desde a infância, executava objetos rituais e aprendeu a manipular formas e materiais com os mais antigos do culto orixá Obaluaiyê.
Mestre Didi trabalhava relação entre a cultura popular e a erudita
Além das capacidades de escultor, Mestre Didi também era conhecido por liderar a comunidade espiritual nagô. Ele era filho de Maria Bibiana do Espírito Santo, também chamada de Mãe Senhora, uma das principais mães de santo do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, de Salvador. Em 1985, ele recebeu o título de alaipini, título máximo da hierarquia sacerdotal nagô.
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sábado, 5 de outubro de 2013

CCBB inaugura novo espaço no Centro do Rio

Tenda CCBB receberá espetáculos em horários alternativos e a preços populares

 
CCBB: mais um espaço com programação cultural (Foto: Alexandre Macieira|Riotur)

O Centro Cultural Banco do Brasil completa 24 anos neste mês de outubro e, para comemorar, monta novo espaço para oferecer programação cultural ao público: a Tenda CCBB, recebe, até o final do ano, espetáculos em horários alternativos e a preços populares, que vão variar entre R$ 5 e R$ 10. Com capacidade para comportar até 600 pessoas, a Tenda ficará localizada no corredor cultural, entre o Centro Cultural Correios e a Casa França Brasil.

A primeira temporada de shows fica por conta da terceira edição do Brasil Vocal CCBB 2013, que reúne os grupos MPB4, Quarteto em Cy e Boca Livre, além de seis novos grupos vocais, e apresenta os nove arranjos originais e inéditos vencedores do concurso de fomento da música brasileira a capela. Em seguida, Vinicius, o poeta do encontro, comemora o centenário de Vinícius de Moraes em quatro apresentações de cantores e instrumentistas, que revisitam o repertório do poetinha e seus principais parceiros.

No dia 15 de outubro, Maria Gadú conversa com o público sobre sua relação com a música de Cazuza e seu show na série BB Cover, com mediação do jornalista Marcus Preto. E, de novembro a dezembro, o Festival Internacional Tango Brasil explora a produção contemporânea e resgata o tango tradicional e dançante com performances de convidados brasileiros e estrangeiros.

Veja abaixo a programação de outubro completa:

Brasil Vocal CCBB
05/10, sábado – 17h - BeBossa Kids
06/10, domingo – 17h - Coral Infantil, Coral Juvenil São Vicente a Cappella e Meninas Cantoras do São Vicente
09/10, quarta-feira – 20h30 - Quarteto em Cy, com abertura do grupo Ordinarius (RJ), 2º lugar/2012
10/10, quinta-feira – 20h30 - Boca Livre, com abertura do Laugi Banda Vocal (DF), 1º lugar/2012
11/10, sexta-feira –20h30 - MPB4, com abertura do grupo MP7 (BA), 3º lugar/2012
12/10, sábado – 20h30 - Apresentação dos arranjos finalistas e apuração.
13/10, domingo – 20h30 - Apresentação dos grupos finalistas e divulgação dos grupos e arranjadores premiados.

Vinicius, o poeta do encontro
17 e 18/10 (quinta e sexta) - Encontro 1 = Baden e Vinicius: Saravá!
19 e 20/10 (sábado e domingo) - Encontro 2 = Tom e Vinicius: Chega de saudade
24 e 25/10 (quinta e sexta) - Encontro 3 = Encontro com os amigos, parceiros da vida
26 e 27/10 (sábado e domingo) - Encontro 4: Toquinho e Vinicius: Como dizia o poeta

BB Covers – Encontro com Maria Gadu (mediação do jornalista Marcus Preto)
15/10 - 18h30

A Tenda CCBB fica na Rua Visconde de Itaboraí. A venda de ingressos acontece na bilheteria do CCBB a partir da segunda-feira da semana anterior ao evento, das 9h às 21h. Rua Primeiro de Março 66, Centro. Mais informações pelo telefone 3808-2020.

Em algum lugar do passado

Listamos dez programas para você entrar na máquina do tempo e conhecer o Rio de Janeiro que parou em algum lugar do passado

por Ernesto Neves | 06 de Fevereiro de 2012
 
Real Gabinete Português de Leitura


Reviver o passado está na moda. Do aplicativo Instagram, que aplica filtros a fotos tiradas de Iphone e deixa as imagens amareladas, até o filme mudo "O Artista", candidato ao Oscar, todos olham para o passado em busca de emoções e imagens perdidas. O Rio, que foi capital do país até 1960, guarda tesouros que refletem a importância da cidade para a história do Brasil. Para ajudá-los a revisitar esse passado glorioso, listamos dez locais da cidade que são verdadeiras máquinas do tempo.

1 - Assistir a um programa da Rádio Nacional. Poucos cariocas sabem, mas é possível reviver o glamour da Rádio Nacional. Criada em 1936, foi um marco na história do país como primeiro veículo com alcance nacional. O apogeu veio nos anos 50, quando assistir as atrações no auditório da rádio era programa disputadíssimo. Quem quiser, pode relembrar os Anos Dourados conferindo a apresentação do grupo Época de Ouro, que acontece todas as sextas, das 17h às 19h. Já aos sábados, das 11h às 12h, é apresentado a Rádio Maluca, voltada para os pequenos (Veja aqui a programação completa).
Onde: Praça Mauá, 7, Centro,  21° andar, tel. 2253-7956 e 2253-7954. Grátis.

2 - Comer doces como nos tempos da vovó. Vencedora da categoria Melhor Doce Português do guia Comer e Beber 2011, Alda Maria Campos prepara seus quitutes da mesma maneira como nossas avós faziam. Das receitas aos instrumentos, passando pelo ambiente, tudo soa retrô em sua loja,  instalada em um casarão de Santa Teresa. Delícias como pastel de santa clara, dom rodrigo e ovos moles fazem com que o estabelecimento esteja sempre movimentado. No local também há o museu do doce, com balanças, panelas e outros utensílios antigos em exibição.
Onde: Rua Almirante Alexandrino, 1116, Santa Teresa, ☎ 2232-1320. 14h/19h (fecha seg.).

Berg SilvaAlda Maria Doces Portugueses: além de deliciosas receitas da terrinha, um museu com antigos utensílios de cozinha


3 - Passear pelo Real Gabinete Português de Leitura.  Fundado em 1837 por um grupo de 43 imigrantes portugueses, a biblioteca tinha como objetivo prover cultura aos europeus residentes por aqui. Ao longo de seus 175 anos de existência, o gabinete reuniu em suas galerias cerca de 350 000 títulos, um tesouro à disposição dos cariocas. Aberto ao público desde 1900, tem relíquias guardadas como a obra Ordenações de Dom Manuel, de Jacob Cromberger, escrita em 1521.
Onde:  Rua Luís de Camões, 30, Centro, tel. 2221-3138. Segunda a sexta (9h/18h).

4 - Voltar ao século XIX sem sair de Botafogo.  Pedacinho do século XIX em plena agitada Rua São Clemente, em Botafogo, a antiga chácara foi moradia do influente político Rui Barbosa de 1895 até sua morte , em 1924. Escritor, jurista e diplomata, Barbosa teve atuação fundamental para a criação da República e a abolição da escravatura, sendo ministro da Fazenda após a queda do império. Como nos tempos em que estava no centro das decisões políticas brasileiras, a casa guarda mobiliário, jardins e objetos conservados.
Onde:
Rua São Clemente, 134, tel. 3289-4600. De segunda a sexta (9h/18h).

Programas de auditório da Rádio Nacional: uma volta ao Rio dos anos dourados


5 - Assistir a um filme no Cine Odeon.  Inaugurado em 1926, é o único cinema a sobreviver na Cinelândia. O local tornou-se o epicentro cultural da cidade durante a primeira metade do século XX, ao concentrar enormes salas, que difundiam por aqui as superproduções de Hollywood. Dentro, um imponente lustre de 61 lâmpadas mantém viva a identidade aristocrática de seu ambiente, acostumado a receber os ricaços e políticos a então capital brasileira. Reformado em 2000, tem hoje quase 600 lugares dentro dos padrões modernos de conforto (Veja a programação completa ).
Onde:
Praça Floriano Peixoto, 7, Centro, tel. 2240-1093.

6 - Provar as delícias da Casa Cavé. Mais antiga confeitaria do Rio, foi inaugurada em 1860 pelo francês Charles Auguste Cavé. Na lista de delícias encontram-se cerca de 40 tipos de doces, que encantaram frequentadores ao longo dos últimos 152 anos. Incluem-se os portugueses, como o toucinho do céu, além de biscoitos e tortas. Há ainda o tradicional chá, que vem acompanhado por comidinhas doces e salgadas e é servido na saleta para dez pessoas. Fique atento para os belos azulejos que decoram as paredes da confeitaria.
Onde: Rua Sete de Setembro, 137 e Rua Uruguaiana, 11, Centro, tel. 2222-2358 e 2221-0533.

7 - Chope gelado há 125 anos.
Quando abriu as portas, em 1887, o país tinha como figura máxima de poder D. Pedro II. Um ano após a inauguração, o bar passou a servir o chope de uma nova cervejaria, a Brahma, e desde então trabalha com a marca. No início, o chope gelado causava estranheza nos paladares cariocas, e os frequentadores tinham a disposição esquentadores, objetos metálicos preenchidos com água quente. Desde 1927, o Bar Luiz ocupa o atual endereço, marcado pela arquitetura art déco, que foi tombado em 1985. (Confira as dicas gastronômicas do bar).
Onde:
Rua da Carioca, 39, tel. 2262-6900, 11h/23h30 (fecha dom.)

Casa Cavé: servindo delícias no Centro desde 1860



8 - Visitar um castelo mal assombrado. Além de muitas histórias, a cidade também guarda suas lendas (conheça locais assombrados por fantasmas no Rio). Abandonado por décadas, o centro cultural Oduvaldo Vianna Filho, mais conhecido como Castelinho do Flamengo, tem uma história sombria. Construído em 1918 por um rico empreendedor português, o castelinho teve dias gloriosos, com grandes festas frequentadas pela alta sociedade. Mas, segundo a lenda, em 1930 seus donos morreram atropelados e a herdeira acabou criada por um tutor. Ele teria espancado a menina e roubado seus bens, e o espírito da moça estaria vagando por ali até hoje. Hoje, a bela construção tem auditório, biblioteca, cabines com acesso gratuito à internet e videoteca com 3 000 títulos.
Onde: Praia do Flamengo, 158, Flamengo, tel. 2205-0655. Terça a sábado (10h/20h) e domingo, (10h/18h).

9 - Rezar na igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé. Mesmo quem não é católico precisa visitar o templo. Instalado no epicentro do poder político brasileiro durante o período colonial e imperial, reunia em seu interior representantes da coroa e a aristocracia carioca. Em 1808, quando a monarquia portuguesa aportou aqui fugida das tropas de Napoleão Bonaparte, passou a ser frequentada por toda a família real. Foram sagrados ali dom João VI, dom Pedro I e dom Pedro II. Reformada, abriga passeios guiados em que paga-se R$ 5,00 por uma aula sobre o período imperial.
Onde: Rua 1º de Março, s/n, Centro, tel. 2242-7766.

10- Andar em um barco da I Guerra Mundial. O mais antigo navio em operação do mundo está no Rio. Trata-se do rebocador Laurinda, que operou durante batalhas no primeiro conflito mundial para a marinha brasileira. Atualmente, ele pertence ao Espaço Cultural da Marinha, na Praça XV, e realiza passeios pela Baía de Guanabara por apenas R$10,00. As saídas acontecem de quinta a domingo, às 13h15 e 15h15.
Onde: Avenida Alfredo Agache s/n, Praça XV, Centro, tel. 2233-9165

Fonte: VEJA Rio

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

 
O TEMPO E O VENTO
 
 
 
 
 
Confesso que fiquei indeciso quando o filme entrou em cartaz, o histórico das adaptações não me alegra ou motiva muito... E em se tratando de uma obra, aliás, a maior obra do Érico Veríssimo, autor que aprendi a amar, admirar e respeitar nos tempos do colegial, o impacto poderia ser muito maior. O histórico do diretor, Jayme Monjardim que nos encheu de didatismo com sua adaptação de OLGA, não me animava... Bem, deixei as preocupações de lado e fui conferir o filme. Justiça seja feita, o filme é desde já um cult no que diz respeito a fotografia, apesar de todo seu exagero... As tomadas são belíssimas, as imagens de impressionar. Neste quesito, numa inversão do famoso bordão "menos é mais" o Jayme exagera, saímos da sala de cinema empanturrados de pôr-do-sol e imagens no contra luz, recurso aliás muito bem vindo se bem aproveitado e na dosagem certa. Não é o que ocorre, as passagens de tempo (e são muitas) são todas entrecortadas por repetido pôr-do-sol e céu alaranjado, aliás o filme, todo ele, segue a linha filtrado num dourado e faz todo o percurso neste lugar comum. Encanta mas enjoa. As atuações são corretas, nenhuma grande revelação. O Thiago Lacerda chega a surpreender em algumas cenas(cumpre registrar: É impressionante sua semelhança com o Tarcísio Meira, o físico e os trejeitos estão lá pra provar. Prestem atenção e analisem comigo: Não seria este o substituto eventual do nosso galã canastrão que deixou de atuar no automático depois de velho???)... A Marjorie Estiano faz um bruta esforça pra imprimir sua marca e até consegue, mas nada que não tenhamos visto nas novelas globais. A Cléo Pires, que cheia de dedos, charminho e receosa das comparações com a mãe(que também fez Ana Terra) não chega a surpreender mas esta bem... Neste contexto destacam-se Paulo Goulart que sai do lugar comum que há muito estamos habituados a ver, construindo um arrogante coronel. O Luiz Carlos Vasconcelos e a Cyria Coentro, que mais uma vez fazem uma boa dobradinha (Vide Flor do Caribe), como sempre competentes e meio pontas de luxo... E a eterna Fernanda Montenegro que narra a história e como seu fio condutor dá um banho de construção de personagem nos brindando quase na totalidade com a dramaticidade de sua voz, sempre em off. Bem, com uma bela fotografia, um bom elenco, uma bela história pra contar, música contagiante... O que falta ao filme? ALMA. Talvez esteja exagerando, mas não senti a carga de dramaticidade que a história requer, não senti paixão, garra, luta e principalmente o clima épico que o romance exala em suas páginas... Encontramos de tudo: As batalhas, as danças e belas paisagens dos pampas, o figurino maravilhoso... Mas, como dizia,  Monjardim talvez se detenha no que é capaz de produzir fruto de seu trabalho, diga-se de passagem belíssimo, na TV, no entanto o buraco é mais embaixo e cinema requer mais... É um filme bonito de se ver, cuja história fragmentada e retalhada perde muito de seu impacto e emoção, mas ainda assim consegue entreter e sensibilizar... Os primeiros 50 minutos são meio lentos, no entanto, com a chegada do Capitão Rodrigo é como se a tela se enchesse de luz (a exceção dos repetidos crepúsculos) e a história ganhasse outro rumo. Ainda é pouco para a rica e deslumbrante obra de Veríssimo, no entanto um começo e um avanço, os progressos técnicos e visuais do filme saltam aos olhos e não deixam nada a dever a grandes produções. Talvez o grande vilão da história tenha sido o roteiro, ou quem sabe os cortes de edição, afinal O Tempo... é um filme longo para os padrões nacionais, e ainda assim, a história que é extensa, se encolhe e perde grande parte de sua dramaticidade.   

sábado, 21 de setembro de 2013

ELYSIUM
 
 
Eis que estréia o aguardadíssimo novo filme do diretor Neill Blomkamp. Em 2009 o aclamado, pelo público e crítica DISTRITO 9, foi a grande revelação e lançamento do jovem e talentoso diretor, estreante no universo dos longas. É perceptível, nas primeiras cenas de ELYSIUM a personalidade do diretor. Superprodução, desta vez tinha muita grana pra gastar, não faz feio. Neill utilizou cada centavo em prol de um filme bacana, com alma e sobretudo pedigree. O que poderia ser um samba de crioulo doido(a mistura de nacionalidades do elenco tinha tudo pra ser uma Babel) foi magistralmente equilibrado pela sua madura direção: Estão lá Jodie Foster e Matt Damon(Figurinhas imponentes do cinema americano), Wagner Moura e Alice Braga(brasileiros), o mexicano Diego Luna e o sul-africano Sharlto Copley (que rouba algumas cenas). A aguardadíssima participação do Wagner Moura, considerada estreia nas produções americanas se resumiu a uma postura correta e equilibrada, nada de muito revolucionário ou surpreendente(aliás cumpre aqui registrar que essa não é a primeira atuação dele lá, que ninguém nos ouça, ele fez participação em Sabor da Paixão, o medíocre filme com Murilo Benício e Penélope Cruz em 1999, que graças a Deus quase ninguém viu...). A história do filme é interessante, sua narrativa idem... O elenco faz bem o dever de casa e constrói uma boa narrativa ao longo de seus 109 minutos, emoldurados por cenário vezes futurista, vezes realista e uma trilha sonora de primeira... O que poderia surpreender em se tratando de construção de personagens, aqui não passa do competente, ou seja, não temos personagens arrebatadores, tipo aqueles que nos perseguem ao levantarmos da poltrona do cinema... Nenhum grande vilão a entrar na galeria dos eleitos... Em algumas cenas os destaques vão para: Alice Braga(quase sem sotaque) e Sharlto Copley, que se não faz um vilão arrebatador ao menos cumpre a função e reluz em algumas cenas de violência extrema... É um filme que deve ser visto e revisto, o Neill é um diretor detalhista e sensível, nos constrói um mosaico de situações onde ação e sentimento se misturam, crescem e nos surpreende. É plausível e ímpar o seu construir e ilustrar cenas com este misto de sensibilidade e ação, é uma forma de mostrar aos menos avisados que cinema precisa de alma e emoção!
Uma sugestão: Vejam na sala MACRO DO Cinépolis Boa Vista, nesta tela o brilho do filme é maior!

 

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

 

Tudo se Transformou,
                                                                      o novo show de Zizi Possi

 

A cantora Zizi Possi apresenta seu novo show, baseado no repertório escolhido para seu novo trabalho, gravado ao vivo em São Paulo. O show leva o nome de um dos mais belos sambas de Paulinho da Viola, ‘Tudo se Transformou’, que faz parte do repertório do espetáculo.
Zizi ouviu músicas inéditas de diversos compositores para incluir no repertório do novo trabalho. Entre as escolhidas, Zizi canta ‘Cacos de Amor’ (Luiza Possi/Dudu Falcão) e ‘Sem Você’ (Arnaldo Antunes/Carlinhos Brown) – canções inéditas na sua voz, ‘Meu Mundo e Nada Mais’, que registrou no início do ano para um cd em homenagem a Guilherme Arantes, e a inédita ‘No Vento’, da compositora gaúcha Necka Ayala. Zizi ainda resgata ‘Com que Roupa’ (Noel Rosa) e ‘Filho de Santa Maria’ (Itamar Assumpção/Paulo Leminski), gravadas nos discos ‘Sobre Todas as Coisas (1991) e ‘Mais Simples’ (1996), respectivamente.
Para acompanhá-la, Zizi Possi terá o Maestro Jether Garotti Jr. (piano e clarineta), Rogério Delayon (violão e cordas) e Guello (percussão).
“Não sou eu quem entende de música. É a música que entende tudo de mim”. Zizi Possi

Um pouco mais sobre Zizi Possi

Zizi Possi ou Maria Izildinha é neta e bisneta de italianos. Esta paulistana do Brás nasceu em 28 de março de 1956 e começou a estudar piano bem cedo, aos 5 anos de idade. Dada a rapidez com que aprendia, mudou de professores e métodos muito rapidamente.
Aos 18 anos foi morar com o irmão mais velho em Salvador, onde ficava a Escola de Música da Universidade Federal da Bahia, considerada a melhor da América Latina na época. Nesta escola cursou Composição e Regência durante 2 anos.
Ainda em Salvador foi professora de música em um projeto de reestruturação social e arquitetônica do Pelourinho, trabalhou em várias peças teatrais e musicais, onde interpretava, cantava e compunha algumas das trilhas. Gravou também alguns jingles para Alcivando Luz, músico e produtor de publicidade e participou de especiais da tv local.
Em 1977 Roberto Menescal, na época diretor artístico da gravadora Philips, assiste Zizi Possi pela primeira vez, em um programa piloto de TV. No ano seguinte, já no Rio de Janeiro, Zizi Possi assina com a gravadora e lança ´Flor do Mal´, seu primeiro LP.
Dois anos depois, consolida-se como cantora popular através de sucessos como ‘Pedaço de Mim’ (que gravou em 78 a convite de Chico Buarque), ‘Nunca’, ‘Meu Amigo, Meu Herói’, ‘Asa Morena’, ‘O Amor Vem Pra Cada Um’ (versão de ‘The Love Come To Everyone’, de George Harrison), ´Caminhos de Sol´, ‘Perigo’, ‘A Paz’, ‘Esquece e Vem’, entre outras.
No início dos anos 90, Zizi dá uma guinada na vida pessoal e profissional, volta a São Paulo, rompe com sua gravadora e parte para um novo desafio, reconhecido posteriormente como um divisor de águas em sua carreira. Concebe, arranja e interpreta três trabalhos em um formato inusitado na época, mas muito conhecido hoje: o tal acústico. ‘Sobre Todas as Coisas’, ‘Valsa Brasileira’ e ‘Mais Simples’ são considerados obras-primas e marcam definitivamente a carreira de Zizi e a música popular brasileira.
Em 1997 surge a proposta de gravar um CD em italiano (‘Per Amore’) de estrondoso sucesso, aplaudido pela crítica e pelo público. No ano seguinte, Zizi lança o CD ‘Passione’, considerado continuação do enorme sucesso ‘Per Amore’. Juntos, esse dois álbuns vendem mais de 1 milhão de cópias.
O disco seguinte ‘Puro Prazer’ (1999), interpretado só com voz e piano, foi indicado ao Grammy Latino em 3 categorias e, embora não tenha sido divulgado à altura, vendeu mais de 100.000 cópias em menos de 30 dias.
Em 2002, a pedido do presidente da gravadora Universal Music, Zizi lança o disco ‘Bossa’ no qual coloca a bossa nos ritmos e canções onde percebia que ela já existia como, por exemplo, Yesterday dos Beatles. Neste disco Zizi também dá sua assinatura para a música de Bebel Gilberto, Cazuza e Dé "Preciso dizer que te amo".
Neste mesmo ano, decepcionada com a gravadora e já prevendo uma modificação irreversível no mercado musical, Zizi rompe com a Universal Music e decide permanecer desligada de contratos. Em decorrência de problemas pessoais, Zizi entra em um processo de depressão que dura 3 anos.
Em 2005 é convidada a preparar um repertório totalmente em inglês para apresentar no palco da Bourbon Street, casa de música americana em São Paulo. Passeando pela música norte-americana sem fronteiras de tempo ou de estilo, apenas norteada pelo seu senso estético musical, Zizi Possi e seu maestro e músico Jether Garotti Jr., mergulham durante três semanas e submergem com um novo show/concerto, que viria a ser o embrião de seu 18º disco: ‘Para inglês ver... e ouvir’. O show, primeiro disco ao vivo de Zizi Possi, foi registrado em CD e DVD sob a direção de José Possi Neto e produção de Manoel Poladian, e lançado em dezembro do mesmo ano.
O ano de 2008 é brindado por uma temporada de 3 meses na casa de shows paulistana TOM JAZZ para celebrar os 30 anos de carreira de Zizi Possi. Dirigidos por José Possi Neto, os shows apresentaram repertórios diferentes e convidados como Ana Carolina, Edu Lobo, João Bosco, Ivan Lins, Alceu Valença, Alcione, Eduardo Dussek, entre outros.
A celebração se transformou em dois DVDs, Cantos e Contos 1 e 2, lançados em 2010 pela gravadora Biscoito Fino e também no novo show de Zizi Possi, que incorpora repertório inédito em sua voz com alguns dos grandes sucessos que pontuaram sua brilhante carreira.
Zizi Possi se apresenta no palco da TCA em Salvador dia 13 de Setembro as 21 h.
Serviço:
Dia: 13 de Setembro 2013 as 21h
Onde: Teatro Castro Alves - Pça Dois de Julho s/n -Campo Grande
Ingresso: R$ 120,00 (Filas A a P) R$ 100,00 (Filas Q a Z) e R$ 80,00 (Filas Z1 a Z11)
Venda: Bilheteria do Teatro e SAC`s Iguatemi e Barra

 
Fonte:

Assessoria de Imprensa | Zizi Possi

Adriana Bueno 11 3675.4829 | 7881-7032 id 86*24770 | adribuenocomunicacao@gmail.com

 

domingo, 8 de setembro de 2013

 
ATENÇÃO FOTÓGRAFOS
 


O bairro do Rio Vermelho recebe mais uma galeria de arte neste mês. A Alma Fine Art & Galeria abre as portas nesta sexta-feira (06), às 19 horas. A inauguração do espaço será feita com a abertura da exposição 'Essência', do premiado fotógrafo Marcelo Buainain. A mostra fica em cartaz até 18 de outubro, com visitação de segunda a sexta, das 10h às 18h. Entrada franca.

Veja também:Urban Arts divulga data de inauguração de loja em SalvadorSalvador ganhará filial da Urban Arts, referência no mundo da arte digital e ilustração
Idealizada pelos fotógrafos Ricardo Sena e Bruno Ribeiro, a galeria é especializada em Fotografia de Arte e vem com a proposta de acolher todos os trabalhos, sem levantar bandeiras que privilegiem determinadas linhas de criação em detrimento de outras.

No acervo estão trabalhos de fotógrafos premiados dentro e fora do Brasil. Além das obras, o local também oferecerá serviços de impressão em padrão Fine Art. Para quem quiser conhecer o local, a galeria fica na rua Bartolomeu de Gusmão, 13, loja 04, Rio Vermelho.

Buainain, que vai abrir o novo espaço cultural, comentou a novidade em sua página do Facebook. "Ontem tive oportunidade de conhecer a Galeria Alma que inaugura hoje com a mostra ESSÊNCIA. Os fotógrafos Ricardo Sena e Bruno Ribeiro, proprietários da Alma, estão de parabéns, a galeria está LINDA e tudo feito como muito PROFISSIONALISMO e AMOR. Para mim é uma honra inaugurar esse novo espaço de arte e fotografia da cidade de Salvador. Sejam todos bem vindos!", postou o fotógrafo.

Essência, de Marcelo BuainainLocal - Alma Fine Art & Galeria (Rio Vermelho)
Abertura - 06 de setembro, às 19h
Visitação -  até 18 de outubro, de segunda a sexta, 10h às 18h
Entrada franca
 
 





sexta-feira, 6 de setembro de 2013

 
POESIA PURA!!!!!!!
 
 
Fui hoje ver A Coleção Invisível, confesso que estava curioso, mas com as boas referencias de Susan Kalik, certamente não teria surpresas... Mas tive...O filme é muito, mas muito superior a minha humilde expectativa. Não espere nenhum grande roteiro rocambolesco e efeitos ou reviravoltas ...Ele é simples em tudo, é o típico filme que foi concebido para que os seus protagonistas brilhassem, e eles reluzem como nunca! Esqueça o Brichta que você se acostumou na série global... Aqui ele vai mais além e mostra porque é um dos grandes orgulhos baianos da dramaturgia na atualidade, aliás costumo chamar de santíssima trindade: Ramos, Moura e Brichta... Não há como contestar. Pois bem, batendo uma bolinha que dá gosto de ver com o Walmor Chagas, que reluz nas poucas mas inesquecíveis aparições... Centro do fio condutor da trama, faz desse trabalho seu grande finale, logo depois nos deixando para reluz no céu... O filme é de uma poesia e sensibilidade pouco vistos no cinema nacional. Franciscano em tudo, economiza justamente para fazer coro no famoso: Menos é mais, que aqui aliás se enquadra perfeitamente. Bernard Attal foi muito feliz na escolha do elenco, aqui as participações de luxo são um achado. As crianças impressionam em alguns momentos... Não mais posso falar a respeito do conteúdo, é o tipo de filme que tem-se que ver sem nada saber e muito deleitar-se com cada surpresa. O senão fica por conta da fotografia, sabe-se lá porque, esperei mais, o que de certa forma deve ter sido contida em função das performances. No mais, é um filme simples, poético, profundo e extremamente bem conduzido... Ao terminar de assisti-lo, sem nenhum pudor de confessar, as lágrimas me vieram aos olhos, não de tristeza ou pesar, mas de alegria e encantamento por perceber que ainda é possível fazer cinema simples e belo, onde as palavras dizem pouco, o argumento diz muito e as atuações são TUDO! Me senti valorizado enquanto expectador, não fizeram pouco caso do meu discernimento, da minha inteligência... Um bravo para Brichta, um VIVA para Walmor, que de lá do céu deve estar a sorrir de satisfação pela beleza e poesia da sua pequena e soberba participação! Não deixem de ver! 

 

quinta-feira, 5 de setembro de 2013


... DA NUDEZ MASCULINA


Uma das principais características do homem contemporâneo é que ele se sente extremamente desconfortável diante do corpo do homem contemporâneo.
Não, não como as mulheres que, expostas a séculos de padrões de beleza irreais e uma sociedade que cobra padrões estéticos um tanto quanto opressivos, acabam questionando a própria beleza e se cobrando de maneiras absolutamente injustas. Não, o homem contemporâneo não se sente tão desconfortável diante do próprio corpo – ainda que eu, com essa barriga, provavelmente devesse me sentir.
Na verdade, o homem, quando se sente desconfortável em relação ao corpo do homem, está quase sempre desconfortável com outro homem, não com ele.
Perceba. No banheiro, temos regras implícitas para o uso do mictório – você nunca deve usar aquele ao lado de um que já esteja sendo utilizado se puder usar outro. Temos momentos de desconforto em vestiários, porque um desvio de olhar num momento inadequado – “queria só ver onde tinha deixado minhas meias” – pode gerar momentos constrangedores.
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Joe Manganiello em True Blood
Beijamos no rosto apenas pais e avôs, damos abraços apenas em amigos de longuíssima data, cumprimentando amigos normais com abraços tímidos, colegas com apertos de mão e conhecidos com acenos de cabeça que, quando usados em demasia, parecem um tic nervoso.
Ficamos desconfortáveis ante a visão de caras de sunga branca na praia, damos risadinhas babacas quando os caras do vôlei dão tapinhas uns nas bundas dos outros, tachamos de gay quem usa regatinha.
Isso acontece pelos mais diversos motivos, claro. Vivemos em uma cultura que, por muito tempo, viu demonstrações de afeto e de sentimentos como algo feminino. Homem não chora, homem não abraça e, se abraçar, não coloca a cabeça no ombro do amigo. Isso seria esquisito.
Claro, também vivemos numa sociedade que frequentemente ainda vê a homossexualidade como uma doença que pode ser contraída se você fizer contato visual com um pênis, ficar encarando um tórax ou assistir aquela cena de Crazy Stupid Love em que o Ryan Gosling tira a camisa, não como uma manifestação do desejo sexual do outro.
Aconteceu isso? Cancela o premiére do brasileirão que, de agora em diante, só tem programa de decoração e culinária pra você, cara.

Uma TV Macho, porém com mais sutileza

Como vivemos em uma sociedade em grande parte moldada pelas necessidades masculinas – eu gosto da ideia de uma conspiração feminista subterrânea que algum dia será descoberta por Nicolas Cage, mas ainda nos faltam algumas evidências – esse desconforto do homem com o corpo de outro homem, somado à avidez desse mesmo homem hétero pela visão do corpo feminino, é refletida nos mais diversos aspectos da nossa cultura.
Pense no nosso cinema e televisão, por exemplo. Se numa programação normal, num filme normal, numa série normal, não é uma surpresa nos depararmos com o famoso binômio peitinho-bundinha – que vem sendo constantemente utilizado nos mais diversos contextos e gêneros, desde comédias até dramas, passando por terror e aventura, se mantendo ausente apenas das produções Pixar e Disney.
Com a nudez masculina a sistemática é claramente outra.
Uma interessante compilação que o Luciano me enviou mostra que imagens de caras pelados, seja uma bunda, um tórax ou – choque dos choques – um pênis, aparecem em contextos muito específicos, boa parte deles envolvendo séries de fantasia, gladiadores ou diretamente focadas no público gay. Mesmo nesses contextos, quase sempre numa proporção bem menor do que a boa e velha nudez feminina.
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Manu Bennett em Spartacus
Ou seja, vivemos em um contexto no qual bundas e peitos de garotas aparecem em todos os lugares, mas para topar com a bunda de um cara sem estar assistindo a uma série gay, ela precisa vir acompanhada de um aprofundado contexto histórico ou se passar num universo onde também existem dragões.

Uma campanha por mais bundas de caras?

Antes de alguém vir argumentar que, se quero ver bundas de caras, existem sites pra isso– porque sei que nesse momento tem alguém digitando isso nos comentários – eu queria explicar. Não como defesa mas como contextualização. Eu gosto mais de bundas de garotas e meu histórico do Chrome poderia claramente ilustrar isso, se eu não tivesse passado a usar a aba anônima por questões de bom senso.
A questão é que, assim como queremos ver peitinhos, violência, esportes, homens carecas que destroem suas famílias na busca ensandecida por poder no mundo do narcotráfico, na televisão e isso diz muito sobre quem somos, as coisas que omitimos ou evitamos também refletem diretamente o estágio no qual estamos enquanto sociedade.
O fato de que não sabemos lidar com a nudez masculina, mas exploramos em profusão a nudez feminina, fala muito sobre nosso machismo.
Fala sobre a forma como exploramos a mulher, sobre a nossa percepção de que o sexo delas pode ser usado para a diversão do homem – em programas que são considerados “normais” –  e sobre como nós achamos que a transação não existe no sentido contrário. Fala também sobre como das vezes que consideramos a sua existência, pensamos que não se trata de um programa normal, mas de um programa “de mulher” ou “gay.
Christopher Meloni e Brian Bloom em Oz
Christopher Meloni e Brian Bloom em Oz
Garotas se pegam em qualquer filme censura 14 anos, mas quando anunciam que dois caras vão se beijar numa novela das 8 – que na verdade passa às dez –, o carro do bom senso vira o transformer da insanidade. As associações de proteção a família se manifestam como se esse evento fosse rasgar o tecido da realidade tal qual uma toalha de mesa usada numa cantina italiana.
Estou dizendo que num mundo com mais nudez masculina no cinema e na TV nós seríamos menos machistas, menos homofóbicos, menos intolerantes, menos autocentrados? Não posso garantir, não tenho certeza.
Mas se eu fizesse um comentário desses, acho que o pessoal da pelada iria me olhar muito esquisito.
Acredito sinceramente que da mesma maneira que a ficção reflete a realidade, talvez ela seja uma boa ferramenta para que passemos a tratar com mais familiaridade as coisas que ainda nos confundem e desconcertam, sejam essas coisas traseiros de caras ou beijos gays.
Ao menos pra gente poder usar o mictório de forma mais confortável, sem ninguém olhando pra ninguém daquele jeito desconfiado.
João Baldi Jr.

João Baldi Jr. é jornalista, roteirista, escritor e um lateral-direito que apoia muito pouco o ataque e cruza com dificuldade. Tem um blog (www.justwrapped.me/), um Twitter (@joaoluisjr) e planeja comprar um cachorro em breve.

domingo, 1 de setembro de 2013

Joss Stone - Salvador, Brasil, 31/08/2013 (Show + Entrevista) [720p]



 Pra quem não foi, uma mostra na íntegra do show da Joss Stone no Circuito Banco do Brasil! BOMPRATODOS!!!!!!

domingo, 18 de agosto de 2013

 
FESTIVAL DE GRAMADO -2013
 
 

O 41º Festival de Gramado chegou ao fim quase à meia-noite deste sábado, quando terminou a cerimônia de premiação realizada no Palácio dos Festivais. O grande vencedor da noite foi Tatuagem, com três Kikitos de Ouro (filme, ator para Irandhir Santos e trilha sonora) e ainda o prêmio da crítica (foto), mas a premiação ficou marcada pela distribuição de troféus na mostra competitiva nacional. Afinal de contas, todos os concorrentes levaram ao menos um prêmio para casa.

Já na mostra latina, o domínio foi quase completo de Caçando Vagalumes, que levou quatro Kikitos (diretor, atriz para Valentina Abril, fotografia e roteiro). Curiosamente, ele não ganhou o prêmio de melhor filme, que ficou com o documentário Repare Bem. Confira logo abaixo a relação completa dos premiados.

MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL - LONGAS:

Melhor Filme
Tatuagem

Melhor Filme - Júri Popular
A Coleção Invisível e Até que a Sbornia nos Separe

Melhor Diretor
Dida Andrade e Andradina Azevedo (A Bruta Flor do Querer)

Prêmio do Júri
Revelando Sebastião Salgado

Melhor Ator
Irandhir Santos (Tatuagem)

Melhor Atriz
Leandra Leal (Éden)

Melhor Ator Coadjuvante
Walmor Chagas (A Coleção Invisível)

Melhor Atriz Coadjuvante
Clarisse Abujamra (A Coleção Invisível)

Melhor Edição
Os Amigos

Melhor Som
Éden

Melhor Roteiro
Primeiro Dia de um Ano Qualquer

Melhor Fotografia
A Bruta Flor do Querer

Melhor Direção de Arte
Até que a Sbornia nos Separe

Prêmio da Crítica
Tatuagem


MOSTRA COMPETITIVA LATINA:

Melhor Filme
Repare Bem

Melhor Filme - Júri Popular
A Oeste do Fim do Mundo

Prêmio do Júri
Venimos de Muy Lejos

Melhor Diretor
Roberto Flores Prieto (Caçando Vagalumes)

Melhor Ator
César Troncoso (A Oeste do Fim do Mundo)

Melhor Atriz
Valentina Abril (Caçando Vagalumes)

Melhor Roteiro
Caçando Vagalumes

Melhor Fotografia
Caçando Vagalumes

Prêmio da Crítica
Repare Bem


MOSTRA COMPETITIVA NACIONAL - CURTAS:

Melhor Curta-metragem
Acalanto

Melhor Curta-metragem - Júri Popular
Acalanto

Prêmio do Júri
Os Filmes Estão Vivos e Carregadores do Monte

Melhor Diretor
Arturo Sabóia (Acalanto)

Melhor Ator
Kauê Telloli (A Navalha do Avô)

Melhor Atriz
Lea Garcia (Acalanto)

Melhor Som
Tomou Café e Esperou

Melhor Trilha Sonora
Acalanto

Melhor Direção de Arte
Acalanto

Melhor Edição
Merda

Melhor Fotografia
Arapuca

Melhor Roteiro
A Navalha do Avô
Fonte: Blog AdoroCinema
 
 
 
 
 
 
19 de Agosto
 
Dia Internacional da Fotografia
 
 
 
Hoje é comemorado dia Internacional da Fotografia. Me impressiona a nossa imprensa não ter tocado no assunto, nenhum comentário, nenhuma homenagem, nenhuma observação... Conversando com a amiga fotógrafa Iraildes Mascarenhas, abordávamos este assunto sem querer... Salvador é a cidade da música, e nem sempre de boa qualidade e do teatro, em dose homeopáticas... Fotografia? Ninguém sabe, ninguém viu... Me entristece, uma vez minha arte e meu ofício, ofício este que meu coração recebeu como dom, no momento mágico de minha concepção... Uso neste momento, como forma de tributo, uma imagem do fotógrafo que admiro enquanto profissional, enquanto cidadão, enquanto pessoa: SEBASTIÃO SALGADO, muito aprendo com ele, muito me surpreendo com seu trabalho, seu amor e sua dedicação. Esta postagem vai como presente a todos os meus amigos amantes da fotografia, fotógrafos de coração ou de profissão: Iraildes Mascarenhas Mascarenhas, Marcelo Reis, Mario Sergio Fotografia, Amauri Figueiredo Leal, Paulo Lima, Márcio Lima, e tantos outros que cruzam meu caminho me cumprimentam com um sorriso ou um olhar! Longa vida aos nossos olhos, força e determinação com ternura ao nosso olhar, muito afeto no coração...O mundo, muito dele carece

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

 
ABSURDO DOS ABSURDOS
 
Autora de 'Crepúsculo' diz que quer escrever sobre universo de 'O Senhor dos Anéis'
 
 

Em entrevista ao site 'Variety', escritora declarou que está cada vez mais distante do mundo de 'Crepúsculo' e que deseja explorar outros universos

 
 
 
 
 
Stephenie Meyer: "Estou interessada em passar meu tempo em outros mundos, como a Terra-Média"
Em entrevista para o site 'Variety', Stephenie Meyer declarou ter superado a saga 'Crepúsculo' e desejar explorar outros universos, como a Terra-Média. E ainda acrescentou que o mundo vampiresco criado por ela "it’s not a happy place to be (Não é um lugar feliz para se estar)".

A declaração gerou comentários agressivos por parte dos fãs de 'O Senhor dos Anéis', e até de alguns admiradores da série 'Crepúsculo'. No próprio site da 'Variety', uma fã brasileira comentou: "Stephenie, será que por algum momento você pensou em nós, fãs e admiradores, que por todos esses anos  acompanharam sua saga? Ao dizer que 'it’s not a happy place to be', você menosprezou e humilhou a todos nós", desabafou.

Publicado pela primeira vez em 2004, o livro 'Crepúsculo' resultou em três continuações ('Lua Nova', 'Eclipse' e 'Amanhecer') e em cinco filmes - todos sucessos absolutos de público. Somente os quatro livros que compõem a série ultrapassaram a marca dos 100 milhões de exemplares vendidos. 

Apesar do indiscutível sucesso literário, a crítica sempre se manteve dividida com relação à qualidade da obra de Stephenie Meyer. Uma das análises mais famosas (e polêmicas) foi a do escritor norte-americano Stephen King, clássico do terror e autor de sucessos como 'O iluminado' e 'Carrrie, a estranha': “Stephenie Meyer can’t write worth a darn. She’s not very good (Stephenie Meyer não consegue escrever algo de valor. Ela não é muito boa)", alfinetou.

Desse modo, o grande questionamento que se faz é se a criadora do doce e romântico vampiro Edward Cullen terá competência para escrever uma história remotamente similar ao épico de Tolkien. Originalmente publicado na década de 50, a trilogia 'O Senhor dos Anéis' é um clássico da literatura fantástica, e é famosa pela riqueza de detalhes na construção de personagens, raças, idiomas e cenários.

Atualmente, Meyer está promovendo o filme 'Austenland', comédia produzida por ela. Na trama, a  a atriz Keri Russell interpreta uma grande fã da escritora britânica Jane Austen, e planeja tirar férias num resort inspirado em sua obra escrita no século 18.

As 10 melhores montagens com o desastre do Photoshop da Preta Gil pra C&A

preta
Preta Gil foi vítima dessa entidade maléfica chamada Photoshop e saiu em uma das fotos de divulgação da nova campanha da C&A com um trapézio digno de lutador de UFC e sem o ombro esquerdo, além de muitos outros detalhes estranhos. Assim que o pessoal viu o desastre na própria página da C&A, as críticas e piadas começaram — a ação publicitária virou meme. Até a publicação deste post, a postagem com esta foto já teve mais de 2 mil compartilhamentos e centenas de comentários. 
Assim que tomou conhecimento do trabalho artístico, Cid chamou a galera para um desafio photoshópico no Não Salvo, transformando a Preta Gil nas mais diversas criaturas estranhas (que dó!) e dando o pontapé inicial no meme com montagens da cantora. Separamos aqui as 10 melhores:

1) Preta bonecão de Olinda


2) Preta Homem de Aço 


3) Preta Abdomen Tanquinho


4) Preta Goomba


5) Preta Trapézio de Curitiba


6) Preta Shrek


7) Preta Ecce Homo


8) Preta Pegadinha do Malandro


9) Preta Half Pipe


10) Preta Blanka