sexta-feira, 6 de setembro de 2013

 
POESIA PURA!!!!!!!
 
 
Fui hoje ver A Coleção Invisível, confesso que estava curioso, mas com as boas referencias de Susan Kalik, certamente não teria surpresas... Mas tive...O filme é muito, mas muito superior a minha humilde expectativa. Não espere nenhum grande roteiro rocambolesco e efeitos ou reviravoltas ...Ele é simples em tudo, é o típico filme que foi concebido para que os seus protagonistas brilhassem, e eles reluzem como nunca! Esqueça o Brichta que você se acostumou na série global... Aqui ele vai mais além e mostra porque é um dos grandes orgulhos baianos da dramaturgia na atualidade, aliás costumo chamar de santíssima trindade: Ramos, Moura e Brichta... Não há como contestar. Pois bem, batendo uma bolinha que dá gosto de ver com o Walmor Chagas, que reluz nas poucas mas inesquecíveis aparições... Centro do fio condutor da trama, faz desse trabalho seu grande finale, logo depois nos deixando para reluz no céu... O filme é de uma poesia e sensibilidade pouco vistos no cinema nacional. Franciscano em tudo, economiza justamente para fazer coro no famoso: Menos é mais, que aqui aliás se enquadra perfeitamente. Bernard Attal foi muito feliz na escolha do elenco, aqui as participações de luxo são um achado. As crianças impressionam em alguns momentos... Não mais posso falar a respeito do conteúdo, é o tipo de filme que tem-se que ver sem nada saber e muito deleitar-se com cada surpresa. O senão fica por conta da fotografia, sabe-se lá porque, esperei mais, o que de certa forma deve ter sido contida em função das performances. No mais, é um filme simples, poético, profundo e extremamente bem conduzido... Ao terminar de assisti-lo, sem nenhum pudor de confessar, as lágrimas me vieram aos olhos, não de tristeza ou pesar, mas de alegria e encantamento por perceber que ainda é possível fazer cinema simples e belo, onde as palavras dizem pouco, o argumento diz muito e as atuações são TUDO! Me senti valorizado enquanto expectador, não fizeram pouco caso do meu discernimento, da minha inteligência... Um bravo para Brichta, um VIVA para Walmor, que de lá do céu deve estar a sorrir de satisfação pela beleza e poesia da sua pequena e soberba participação! Não deixem de ver! 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário