terça-feira, 22 de outubro de 2013

Masculin / Masculin - La video



                                                                     Obras Vivas!


Muito interessante este trabalho de reprodução de obras com modelo vivo. Estou em meio a conclusão de um trabalho que segue esta linha, onde obras foram selecionadas e agora as reproduzo com modelos vivos. Experiência muito edificante, aprendizado sem precedentes.







segunda-feira, 21 de outubro de 2013

      



SERRA PELADA

Reza a lenda que Serra pelada só perdeu pra construção das pirâmides em número de trabalhadores...As formigas, como eram chamados os trabalhadores em busca de ouro e, por consequência, riqueza fácil, eram milhares... Heitor Dhalia e Vera Egito conceberam um excelente roteiro, para ilustrar a realidade dos fatos sem parecer didático ou apelar para o documentário... Uma história de valores, dinheiro e sobretudo poder... Conversando outro dia com um amigo, acabei por questioná-lo, o que o Abílio Diniz ainda queria da vida, um vez muito rico e por consequência, creio, realizado... A resposta veio de pronto: PODER. Essa palavrinha resume a historia de SERRA PELADA, ela nos conta a história de dois amigos que saem em busca do ouro: Um sonhador e idealista o outro sem rumo e sedento de poder... O roteiro faz uma viagem nas mudanças e consequências desta inusitada junção. Sem ser piegas ou apelar para o drama barato a história é bem desenvolvida e todo o elenco brilha. A dupla central Juliano (Juliano Cazarré) e Joaquim (Júlio Andrade) conseguem estabelecer um cumplicidade e sintonia e convencem como dupla de amigos, ainda que independentes de ideologias e valores. Sophie Charlotte faz uma prostituta em sua estreia na telona, o que de fato, acabou por se tornar um desafio, uma vez personagem tão batido e explorado, correndo assim o risco de construir mais uma com mais do mesmo, caindo no lugar comum... Não é um primor de personagem mas mostra que tem futuro. Matheus Nachtergaele faz um empreendedor bem construído e curioso e Wagner Moura, como sempre brilha e rouba a cena construído um personagem que se destaca pelas características físicas e tiques nervosos... Mais um para sua galeria de tipos. Vale o registro: um outro baiano faz um personagem emblemático e bem construído, o Lyu Arisson, mais uma das talentosas crias do teatro baiano. Preste atenção, ele faz uma das Marias. 
O filme é um primor de fotografia, a reconstituição do garimpo ( locação em São Paulo) é de uma perfeição que impressiona, a junção com cenas verídicas nos confundem a ponto de não distinguirmos em determinados momentos o que é ficção e o que é realidade, o trabalho de figurino é outro achado, o tratamento dados ao vestuário surpreende. A seleção das músicas da época, basicamente bregas é outro achado que pontua a narrativa e a enriquece de forma absolutamente equilibrada. Rever um período de euforia que passou o Brasil com esta descoberta na década de 80, seus costumes, as transformações e principalmente a revolução causada naqueles que em Serra Pelada foram buscar riqueza fácil é um argumento forte  e de beleza sem precedentes. Acredito ser este, um dos grandes filmes deste ano: Roteiro bem construído, elenco afinado, fotografia e figurinos irretocáveis embalados por uma trilha curiosa e inusitada. Obviamente vão surgir cobranças de registros de fatos verídicos da época que, de fato poderiam até enriquece-lo e torna-lo mais verdadeiro, mas nada que ofusque o brilho próprio que o diretor nos brinda nas duas horas, enxutas, que o filme dura e em nenhum momento nos cansam ou parecem desnecessárias.  
Gênero: Drama
Duração: 120 min.
Origem: Brasil
Estreia: 18/10/2013
Direção: Heitor Dhalia
Roteiro: Heitor Dhalia, Vera Egito
Distribuidora: Warner Bros.
Censura: 14 anos
Ano: 2013

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

 
 
OS BELOS DIAS...

 

Decididamente o cinema francês continua a me surpreender. Não, nada contra ele, mas temos que admitir que aquele esquema de filme cabeça, com roteiro sem graça e excesso de diálogos em tiradas sem propósito era uma coisa chata, mas ainda bem que ficou no passado... Vendo a este excelente OS BELOS DIAS só ratifico minha impressão. Direção competente de Marion Vernoux e protagonizado pelas feras Fanny Ardant(bela, elegante, sensual dentre outras coisas) e Laurent Lafitte, o filme é um achado. Aposentada com 60 anos perde melhor amiga, com casamento em frangalhos ganha da filha de presente um passaporte para um clube da "melhor" idade, o "Os Belos Dias" do título, que de belo não tem nada... Lá em meio a todas as frequentes babaquices que se impõem aos chegados a "melhor idade", se choca, revoluciona e se envolve com homem muito mais jovem que ela... Fico por aqui com a história do filme que é baseado num romance de Fanny Chesnel, "Une Jeune Fille Aux Cheveux Blancs"... Em síntese Os Belos Dias conta a história de amor entre uma mulher de 60 anos e um homem de 30. Ponto. Esta é a questão da história que envolvida em outras questões constrói um painel de usos e costumes, onde a realidade é sutilmente criticada, avaliada e sobretudo posta em xeque. Em tempo de longevidade ficam algumas questões maravilhosamente abordadas pelo filme: O que fazer com o avançar dos anos? Ate que ponto arriscar, experimentar? Quais os limites impostos? Qual a razão pra vida? Estas são algumas das questões que constituem este mosaico que aos se transformar em poesia, nos faz esquecer OS BELOS DIAS(O clube) e pensar nos belos e inesquecíveis momentos. Uma lição!!!!
Em tempo: Uma das cenas faz uma sutil homenagem a A PRIMEIRA NOITE DE UM HOMEM, fiquem atentos, é rápida e bela!
Serviço: Sala de Arte: Cinema do Museu, CineVivo, Cinema da UFBA.Ver mais



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Numa ironia à posição do compositor Caetano Veloso, que apoia a restrição de biografias sem autorização do biografado, texto do site humorístico The Piauí Herald, da revista Piauí, diz que Geni, da música de Chico Buarque, também decidiu processar seu compositor; "Foram décadas sendo apedrejada."

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

 
 
GRAVIDADE

Decididamente Alfonso Cuarón entra na história da ficção científica. Filhos da Esperança, outro filmaço seu já dava uma prévia. GRAVIDADE é mais que um filme, é uma experiência, e guardadas todas as proporções, completa a trilogia das grandes ficções científicas, brilhando com louvor entre 2001-Uma Odisseia no Espaço e Avatar, para não citar Blade Runner...
O filme é simplesmente irretocável, inclusive indo de encontro a toda obviedade... Lembra da história
da leva de filmes que tinham que durar mais de 2 horas? Pois bem, ele subverteu esta regra há pouco estabelecida e em enxutas 1 hora e trinta conta sua história de maneira brilhante e deslumbrante, deixando-nos ainda, com a sensação que ali se passaram umas 3 horas...
Roteiro enxuto e objetivo, atores certos e efeitos especialíssimos fazem de Gravidade, até aqui, o melhor filme do ano, digo até aqui para não ser radical, mas duvido muito que algo lhe tire este título.
Sandra Bullock brilha como nunca e ainda conta com um coadjuvante de luxo, o George Clooney, que aparece pouco, diz tudo e ilumina a tela em meio ao clima de tensão e asfixia...
Bullock sua duro a camisa mais dá gosto  vê-la desprovida de qualquer maneirismo e sozinha segurar o filme inteiro, sim, não há como negar que o filme é dela...
Com uma fotografia estonteante e efeitos em 3D que só deixam atrás Avatar, que igualmente soube com competência e propriedade tirar bom proveito e sobretudo surpreender, é conduzido por uma trilha sonora simples e cativante, mas determinante no clima proposto.
Não vale aqui fazer observações a respeito da história, além do óbvio que já de sabe ou se comenta, o maior mérito do filme é exatamente a surpresa e o choque que a experiência proporciona.
Tinha até então, algumas restrições a respeito das salas 4Dx, aquelas que nos proporciona, através de efeitos e vibrações das sensações vistas na tela... Mudei de ideia. Para este filme, a sala foi feita sob encomenda... As sensações proporcionadas, aliadas as tomadas de cena e a criatividade do diretor dão verdadeiro show... Esqueça as bolinhas que nos voam na cara,  tão banalmente usadas em outras produções... Aqui o que se vê é profundidade de campo, sequências inesquecíveis e sobretudo, emoção, muita emoção. Cuarón soube mais que ninguém aliar ficção e emoção, algo nem sempre bem equilibrado quando não sedimentado pela competência e sabwddoria... Aqui a equação sai na medida certa, em certos momentos é como se estivéssemos fazendo dobradinha com os atores em cena, tamanho é o envolvimento e poder dos efeitos criados para nos transportar em cenas impressionantes sem cortes, nestas horas é como se estivéssemos lá, lado a lado com os atores... Não é pouca coisa... Isso sem falar na gama de possibilidades de leituras para um roteiro que apesar de objetivamente bem definido nos fala de vida (ironicamente a beira da morte) e do quanto nos é importante estarmos decididos a abraça-la (a vida) e lutar por ela seja qual for a circunstancia. Quer maior conteúdo que este????
Ouso desde já adiantar: Certamente será o filme arrasa-quarteirão do Oscar 2014: Serão muitas as indicações: Filme, direção, roteiro original, efeitos sonoros, fotografia e atriz, esta a maior das certezas, afinal dificilmente encontraremos outra película onde a protagonista seja a única a conduzir com maestria a história batendo uma bolinha de dá inveja com o nada, o medo, a ansiedade e a asfixia... Isso Bullock faz com louvor. A cena onde a lágrima se desprende dos olhos dela e flutua é poesia pura, e ai reside o maior mérito de Cuarón: Fazer de uma história de ficção uma lição de vida com poesia e ternura, talento e competência que, aliados a efeitos de última geração produzem um dos maiores e melhores filmes de todos os tempos!  Bravo Cuarón! É tão raro ao término de um filme brotar em mim uma incontrolável vontade aplaudir... Em se tratando de Gravidade, é inevitável! Vão correndo ver!!!! 
A Cultura de luto!

O artista plástico, escritor, ensaísta e líder espiritual Deoscóredes Maximiliano dos Santos, popularmente conhecido como Mestre Didi, morreu em Salvador aos 95 anos. Ele foi enterrado neste domingo (6), por volta das 17...h, no cemitério Jardim da Saudade, no centro da capital baiana.
O artista era famoso por representar elementos da cultura afro-brasileira em suas obras, como os orixás e os exus, temas recorrentes de suas esculturas. Desde a infância, executava objetos rituais e aprendeu a manipular formas e materiais com os mais antigos do culto orixá Obaluaiyê.
Mestre Didi trabalhava relação entre a cultura popular e a erudita
Além das capacidades de escultor, Mestre Didi também era conhecido por liderar a comunidade espiritual nagô. Ele era filho de Maria Bibiana do Espírito Santo, também chamada de Mãe Senhora, uma das principais mães de santo do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, de Salvador. Em 1985, ele recebeu o título de alaipini, título máximo da hierarquia sacerdotal nagô.
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sábado, 5 de outubro de 2013

CCBB inaugura novo espaço no Centro do Rio

Tenda CCBB receberá espetáculos em horários alternativos e a preços populares

 
CCBB: mais um espaço com programação cultural (Foto: Alexandre Macieira|Riotur)

O Centro Cultural Banco do Brasil completa 24 anos neste mês de outubro e, para comemorar, monta novo espaço para oferecer programação cultural ao público: a Tenda CCBB, recebe, até o final do ano, espetáculos em horários alternativos e a preços populares, que vão variar entre R$ 5 e R$ 10. Com capacidade para comportar até 600 pessoas, a Tenda ficará localizada no corredor cultural, entre o Centro Cultural Correios e a Casa França Brasil.

A primeira temporada de shows fica por conta da terceira edição do Brasil Vocal CCBB 2013, que reúne os grupos MPB4, Quarteto em Cy e Boca Livre, além de seis novos grupos vocais, e apresenta os nove arranjos originais e inéditos vencedores do concurso de fomento da música brasileira a capela. Em seguida, Vinicius, o poeta do encontro, comemora o centenário de Vinícius de Moraes em quatro apresentações de cantores e instrumentistas, que revisitam o repertório do poetinha e seus principais parceiros.

No dia 15 de outubro, Maria Gadú conversa com o público sobre sua relação com a música de Cazuza e seu show na série BB Cover, com mediação do jornalista Marcus Preto. E, de novembro a dezembro, o Festival Internacional Tango Brasil explora a produção contemporânea e resgata o tango tradicional e dançante com performances de convidados brasileiros e estrangeiros.

Veja abaixo a programação de outubro completa:

Brasil Vocal CCBB
05/10, sábado – 17h - BeBossa Kids
06/10, domingo – 17h - Coral Infantil, Coral Juvenil São Vicente a Cappella e Meninas Cantoras do São Vicente
09/10, quarta-feira – 20h30 - Quarteto em Cy, com abertura do grupo Ordinarius (RJ), 2º lugar/2012
10/10, quinta-feira – 20h30 - Boca Livre, com abertura do Laugi Banda Vocal (DF), 1º lugar/2012
11/10, sexta-feira –20h30 - MPB4, com abertura do grupo MP7 (BA), 3º lugar/2012
12/10, sábado – 20h30 - Apresentação dos arranjos finalistas e apuração.
13/10, domingo – 20h30 - Apresentação dos grupos finalistas e divulgação dos grupos e arranjadores premiados.

Vinicius, o poeta do encontro
17 e 18/10 (quinta e sexta) - Encontro 1 = Baden e Vinicius: Saravá!
19 e 20/10 (sábado e domingo) - Encontro 2 = Tom e Vinicius: Chega de saudade
24 e 25/10 (quinta e sexta) - Encontro 3 = Encontro com os amigos, parceiros da vida
26 e 27/10 (sábado e domingo) - Encontro 4: Toquinho e Vinicius: Como dizia o poeta

BB Covers – Encontro com Maria Gadu (mediação do jornalista Marcus Preto)
15/10 - 18h30

A Tenda CCBB fica na Rua Visconde de Itaboraí. A venda de ingressos acontece na bilheteria do CCBB a partir da segunda-feira da semana anterior ao evento, das 9h às 21h. Rua Primeiro de Março 66, Centro. Mais informações pelo telefone 3808-2020.

Em algum lugar do passado

Listamos dez programas para você entrar na máquina do tempo e conhecer o Rio de Janeiro que parou em algum lugar do passado

por Ernesto Neves | 06 de Fevereiro de 2012
 
Real Gabinete Português de Leitura


Reviver o passado está na moda. Do aplicativo Instagram, que aplica filtros a fotos tiradas de Iphone e deixa as imagens amareladas, até o filme mudo "O Artista", candidato ao Oscar, todos olham para o passado em busca de emoções e imagens perdidas. O Rio, que foi capital do país até 1960, guarda tesouros que refletem a importância da cidade para a história do Brasil. Para ajudá-los a revisitar esse passado glorioso, listamos dez locais da cidade que são verdadeiras máquinas do tempo.

1 - Assistir a um programa da Rádio Nacional. Poucos cariocas sabem, mas é possível reviver o glamour da Rádio Nacional. Criada em 1936, foi um marco na história do país como primeiro veículo com alcance nacional. O apogeu veio nos anos 50, quando assistir as atrações no auditório da rádio era programa disputadíssimo. Quem quiser, pode relembrar os Anos Dourados conferindo a apresentação do grupo Época de Ouro, que acontece todas as sextas, das 17h às 19h. Já aos sábados, das 11h às 12h, é apresentado a Rádio Maluca, voltada para os pequenos (Veja aqui a programação completa).
Onde: Praça Mauá, 7, Centro,  21° andar, tel. 2253-7956 e 2253-7954. Grátis.

2 - Comer doces como nos tempos da vovó. Vencedora da categoria Melhor Doce Português do guia Comer e Beber 2011, Alda Maria Campos prepara seus quitutes da mesma maneira como nossas avós faziam. Das receitas aos instrumentos, passando pelo ambiente, tudo soa retrô em sua loja,  instalada em um casarão de Santa Teresa. Delícias como pastel de santa clara, dom rodrigo e ovos moles fazem com que o estabelecimento esteja sempre movimentado. No local também há o museu do doce, com balanças, panelas e outros utensílios antigos em exibição.
Onde: Rua Almirante Alexandrino, 1116, Santa Teresa, ☎ 2232-1320. 14h/19h (fecha seg.).

Berg SilvaAlda Maria Doces Portugueses: além de deliciosas receitas da terrinha, um museu com antigos utensílios de cozinha


3 - Passear pelo Real Gabinete Português de Leitura.  Fundado em 1837 por um grupo de 43 imigrantes portugueses, a biblioteca tinha como objetivo prover cultura aos europeus residentes por aqui. Ao longo de seus 175 anos de existência, o gabinete reuniu em suas galerias cerca de 350 000 títulos, um tesouro à disposição dos cariocas. Aberto ao público desde 1900, tem relíquias guardadas como a obra Ordenações de Dom Manuel, de Jacob Cromberger, escrita em 1521.
Onde:  Rua Luís de Camões, 30, Centro, tel. 2221-3138. Segunda a sexta (9h/18h).

4 - Voltar ao século XIX sem sair de Botafogo.  Pedacinho do século XIX em plena agitada Rua São Clemente, em Botafogo, a antiga chácara foi moradia do influente político Rui Barbosa de 1895 até sua morte , em 1924. Escritor, jurista e diplomata, Barbosa teve atuação fundamental para a criação da República e a abolição da escravatura, sendo ministro da Fazenda após a queda do império. Como nos tempos em que estava no centro das decisões políticas brasileiras, a casa guarda mobiliário, jardins e objetos conservados.
Onde:
Rua São Clemente, 134, tel. 3289-4600. De segunda a sexta (9h/18h).

Programas de auditório da Rádio Nacional: uma volta ao Rio dos anos dourados


5 - Assistir a um filme no Cine Odeon.  Inaugurado em 1926, é o único cinema a sobreviver na Cinelândia. O local tornou-se o epicentro cultural da cidade durante a primeira metade do século XX, ao concentrar enormes salas, que difundiam por aqui as superproduções de Hollywood. Dentro, um imponente lustre de 61 lâmpadas mantém viva a identidade aristocrática de seu ambiente, acostumado a receber os ricaços e políticos a então capital brasileira. Reformado em 2000, tem hoje quase 600 lugares dentro dos padrões modernos de conforto (Veja a programação completa ).
Onde:
Praça Floriano Peixoto, 7, Centro, tel. 2240-1093.

6 - Provar as delícias da Casa Cavé. Mais antiga confeitaria do Rio, foi inaugurada em 1860 pelo francês Charles Auguste Cavé. Na lista de delícias encontram-se cerca de 40 tipos de doces, que encantaram frequentadores ao longo dos últimos 152 anos. Incluem-se os portugueses, como o toucinho do céu, além de biscoitos e tortas. Há ainda o tradicional chá, que vem acompanhado por comidinhas doces e salgadas e é servido na saleta para dez pessoas. Fique atento para os belos azulejos que decoram as paredes da confeitaria.
Onde: Rua Sete de Setembro, 137 e Rua Uruguaiana, 11, Centro, tel. 2222-2358 e 2221-0533.

7 - Chope gelado há 125 anos.
Quando abriu as portas, em 1887, o país tinha como figura máxima de poder D. Pedro II. Um ano após a inauguração, o bar passou a servir o chope de uma nova cervejaria, a Brahma, e desde então trabalha com a marca. No início, o chope gelado causava estranheza nos paladares cariocas, e os frequentadores tinham a disposição esquentadores, objetos metálicos preenchidos com água quente. Desde 1927, o Bar Luiz ocupa o atual endereço, marcado pela arquitetura art déco, que foi tombado em 1985. (Confira as dicas gastronômicas do bar).
Onde:
Rua da Carioca, 39, tel. 2262-6900, 11h/23h30 (fecha dom.)

Casa Cavé: servindo delícias no Centro desde 1860



8 - Visitar um castelo mal assombrado. Além de muitas histórias, a cidade também guarda suas lendas (conheça locais assombrados por fantasmas no Rio). Abandonado por décadas, o centro cultural Oduvaldo Vianna Filho, mais conhecido como Castelinho do Flamengo, tem uma história sombria. Construído em 1918 por um rico empreendedor português, o castelinho teve dias gloriosos, com grandes festas frequentadas pela alta sociedade. Mas, segundo a lenda, em 1930 seus donos morreram atropelados e a herdeira acabou criada por um tutor. Ele teria espancado a menina e roubado seus bens, e o espírito da moça estaria vagando por ali até hoje. Hoje, a bela construção tem auditório, biblioteca, cabines com acesso gratuito à internet e videoteca com 3 000 títulos.
Onde: Praia do Flamengo, 158, Flamengo, tel. 2205-0655. Terça a sábado (10h/20h) e domingo, (10h/18h).

9 - Rezar na igreja Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé. Mesmo quem não é católico precisa visitar o templo. Instalado no epicentro do poder político brasileiro durante o período colonial e imperial, reunia em seu interior representantes da coroa e a aristocracia carioca. Em 1808, quando a monarquia portuguesa aportou aqui fugida das tropas de Napoleão Bonaparte, passou a ser frequentada por toda a família real. Foram sagrados ali dom João VI, dom Pedro I e dom Pedro II. Reformada, abriga passeios guiados em que paga-se R$ 5,00 por uma aula sobre o período imperial.
Onde: Rua 1º de Março, s/n, Centro, tel. 2242-7766.

10- Andar em um barco da I Guerra Mundial. O mais antigo navio em operação do mundo está no Rio. Trata-se do rebocador Laurinda, que operou durante batalhas no primeiro conflito mundial para a marinha brasileira. Atualmente, ele pertence ao Espaço Cultural da Marinha, na Praça XV, e realiza passeios pela Baía de Guanabara por apenas R$10,00. As saídas acontecem de quinta a domingo, às 13h15 e 15h15.
Onde: Avenida Alfredo Agache s/n, Praça XV, Centro, tel. 2233-9165

Fonte: VEJA Rio