Missão Impossível – ACERTO FINAL
Tom Cruise é uma unanimidade. Seu carisma aliado a uma franquia milionária de retumbante sucesso é a fórmula perfeita do arrasa quarteirão...
Em sua oitava e última edição (será?????) esse O ACERTO FINAL, é, sem querer ser e já sendo : redundante... De fato um acerto... É perceptível que o gás de outrora não mais existe... Cruise continua correndo, desesperadamente, assim como nos filmes anteriores, as enrascadas também em que se mete e surpreendentemente se sai bem, estão também lá para não frustrar ninguém, afinal,,, A missão tem que continuar impossível para as moedinhas tilintarem no cofrinho... ainda que com dublês, recurso impensável nos velhos tempos... Aliás motivo de orgulho para esse veterano que sempre atuou com muita fibra, garra e verdade ... Temos que admitir. Agora não temos mais um país determinado, uma guerra bem descrita, desenhada... O inimigo ameaça o mundo e é invisível, não fala, não aparece, não confronta.... Em tempos de IA nem precisa... um interlocutor que lhe cumpra a função é o suficiente. Nas quase três horas de duração Cruise passa por uma série de provações, e, emoldurado por efeitos hiper-realistas e de uma beleza singular (há imagens muito belas e bem elaboradas), baila num roteiro de um didatismo sem precedentes (há momentos que chega a ficar chato)... sim, não precisaríamos de tantas explicações... Mas, pouco importa, o que importa mesmo é que, como todo entretenimento que se preze, dá seu recado, consegue não desrespeitar as mentes mais centradas e pensantes e nos oferecer uma ação verdadeiramente deliciosa... nunca as mentiras foram tão verdadeiras como aqui... É tudo bem feito, bem calculado e direcionado... Do alto dos 62 anos e a frente da franquia que em seus sete filmes anteriores já lhe rendeu 4 bilhões, Cruise não pode reclamar... Percalços no caminho a parte, é perceptível que talvez esteja na hora de passar o bastão, afinal não lhe basta apenas a vontade... questões outras a exemplo da fortuna em seguro são impactantes numa franquia de sucesso e longeva, uma mina de ouro para os padrões atuais e a grande crise em que a legião cinematográfica se encontra mergulhada, e isso sem levarmos em conderação as estripulias (taxação de impostos) do maluco nada beleza Trump. É um filme para se assistir com tranquilidade, suas três horas não chegam a cansar ou entediar, mas bem que poderia ter uns minutinhos a menos sem o menor comprometimento de seu resultado... Ver Cruise mergulhar em águas profundas desfazendo-se até de suas gerigonças, se manter pendurado numa asa de avião levando vento na cara e correr feito um maluco (sua marca registrada, afinal. Missão Impossível sem Cruise correr pra lá e pra cá não é Missão Impossível) é um alento. Ovacionado no Festival de Cannes, mas fora da competitiva, Cruise mandou seu recado para o mundo que agora espera ansioso por mais essa aventura, de alvo certeiro e surpreendente, ainda que mergulhado na fórmula de sempre[M1] ... Em tempos de vacas magras cinematográficas, um Cruise ainda que gordinho(olha o trocadilho... não foi intencional) não faz mal a ninguém ... A película deve ser vista obrigatoriamente no cinema... A grandeza de suas imagens, os impactos de sua poderosa sonoplastia são a cereja de bolo que deve ser degustado no escurinho da sala do cinema e com bastante pipoca, afinal, são quase três horas de ação...
Em cartaz nos cinemas.
Ficha Técnica
Titulo: Missão Impossível – O Acerto Final
Direção : Christopher McQuarrie
Roteiro: Bruce Geller
Elenco: Tom Cruise, Angela Bassett, Hayley Atwell, Vanessa Kirby, entre outros
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