segunda-feira, 9 de janeiro de 2012





Três películas em cartaz são obrigatórias, embora de estilos distintos, linguagens diversas e principalmente temáticas apaixonantes, equilibram-se no quesito vale a pena ver.

IMORTAIS - Novo arrasa quarteirões onde a computação gráfica dá o tom aos efeitos especiais, não chega a ser superior ao anterior 300, mas firma-se como boa opção de entretenimento, não sendo necessário no entanto, assisti-lo em 3D, o efeito não lhe acrescenta nada. Prestem atenção na mocinha Freida Pinto, que brilhou em Quem quer ser Milionário?, aqui meio sub aproveitada, meio caras e bocas, mas não chega a comprometer... O filme tem história bem amarrada e uma atuação visceral de Mickey Rourke, que vem engatando papéis inusitados, um após outro.

A ÁRVORE DO AMOR - Zhang Yimou é um craque em estética, vide suas experiências em O Clã das Adagas... e Herói, faz por merecer todo seu conhecimento em belos enquadramentos o que torna a fotografia do filme estonteante... Mas este não é seu maior mérito... Em A Árvore...

ele nos conta um bela história de amor. Esqueça o estilo aventura e se deixe levar pela lentidão dos detalhes, da atmosfera e principalmente do sentimentalismo que sabiamente ele exala em cada fotograma... A cena final é um primor, e desde já figura como uma das mais ant0lógicas na minha colcha de retalhos de cenas inesquecíveis. Poesia pura!

CAVALO DE GUERRA- Fecho o comentário com o delicioso retorno de Steven Spielberg, que depois de tempos emprestando nome em produções esquecíveis, volta em boa forma, mostrando que, como o bom vinho, que quanto mais velho mais saboroso...O filme é baseado numa história infantil, que obviamente nas mãos do mago das telas ganha outras proporções... Não fosse seus excessivos 40 minutos (não fariam a menor falta se suprimidos) soaria perfeito... A história é comovente, bem amarrada e principalmente bem coreografada e fotografada. Abrindo mão de cara conhecida, entrega a responsabilidade de protagonista a um ator desconhecido, que não decepciona, muito pelo contrário surpreende. O filme além de todos estes méritos faz homenagens a outras películas quando se apropria de cenas, a exemplo de E o Vento Levou, preste atenção e descubra outras. Impossível não fazer a ligação. Em outras mãos poderia passar tranquilamente por mais uma sessão da tarde, agiganta-se no entanto quando bem conduzido por mãos e talento únicos. Preste atenção a cena dos soldados rivais socorrendo o cavalo, crítica ácida, mas sabiamente poética. Um primor que só a grife Spielberg é capaz de conceber.
Em tempo: A atuação do cavalo é impressionante, só lhe falta falar... digna de Oscar... Tá na hora de criar uma categoria para este sábios animais




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