domingo, 22 de janeiro de 2012

Há exatos trinta anos Elis se calou. Nos privou de sua excepcional voz e foi cantar nas estrêlas. Foi um dia inesquecível pra mim, uma série de mudanças na vida e uma profunda dor que até hoje parece não querer cessar. Falar de Elis é chover no molhado, relembrá-la no entanto é exercício de amor e carinho, sobretudo de memória auditiva. Viajar na emoção de cada interpretação era exercício para poucos, no entanto quando nos deixou virou comoção nacional, referência de pesar pouco visto, amor de um povo que não lhe deu as costas em vida, mas que pouco lhe valorizou. Hoje ícone e voz singular está na boca do povo, este mesmo povo que demorou tanto a te reconhecer e valorizar. Brilha única e maior, uma voz SINGULAR!

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