quinta-feira, 26 de janeiro de 2012




Três opções para o seu fim de semana...

Não se surpreendam com esta junção meio estranha... De fato trata-se de três gêneros
distintos, mas cada um com seu valor e seu

segmento mostra a que veio...














2 Coelhos- Circuito-Cinemark e Iguatemi



Confesso que embarquei na aventura por pura curiosidade, e com expectativa alguma, me surpreendi... Não é que o filme vale a pena? Com direção segura e inspirada, amarrada num roteiro redondinho Afonso Poyart realiza um dos grandes filmes deste ano, o que promete grande repercussão. Inspirado em algumas(visíveis) características do Tarantino, apoiado

num elenco super entrosado (preste atenção na Alessandra Negrini sensual e convincente)composto por um time de globais e outros nem tanto, Poyart consegue fazer com um bom roteiro, dúzias de efeitos especiais e de animação , um filme regular e interessante. Não vale a

pena aqui tecer comentários sobre o roteiro, que diga-se de passagem, vai dar um nó na tua cabeça na 1a meia... Relaxe, o melhor ainda estar por vir. Sopro novo na cinematografia brasileira, o garoto aposta num roteiro super divertido, bem costurado, enquadramentos e fotografia de 1a. Tente reconhecer Aldine Muller, se você tem mais de trinta...


O Último Dançarino de Mao - Circuito salas de Arte
Bruce Beresford consegue unir politica, arte e emoção, mistura que a primeira vista pode parecer perigosa, mas que aqui se mostra eficiente. Durante a Revolução Cultural implantada por Mao Tsé Tung a história do jovem do interior que se torna o principal dançarino de companhia de dança. A história traça paralelo dos acontecimentos da época e a trajetória do bailarino. Um show de dança, música e principalmente emoção. A obra é baseada no best seller homônimo e divide opiniões: alguns preferem o livro, outros apostam numa adaptação ímpar. O grande mérito do filme é que o ator é exímio bailarino, não comprometendo a atuação e composição do personagem.

A Música Segundo Tom Jobim Espaço Itaú de Cinema
Nelson Pereira dos Santos e Dora Jobim conseguem uma proeza ao transpor para a tela de cinema toda a rica obra do Tom Jobim sem fazer uso de qualquer depoimento, diálogo ou qualquer outro recurso mais usual para traçar sua trajetória... O filme é música em estado puro que nas mais diversas vozes fazem um apanhado do legado deixando pelo ilustre compositor emocionando do inicio ao fim... É impressionante ver Elizeth Cardoso, Sammy Davis jr, Ella Fitzgerald, Elis Regina, Henri Salvador, Stacey Kent, Agostinho Santos, Dizzie Gillespie, só para citar alguns, em interpretações antológicas.Águas de Março é um achado(Elis e Tom). São imagens vivas que nos envolvem numa saudade, uma espécie de viagem no tempo deixando uma interrogação no ar: O que tem sido da nossa música? Quem anda compondo o que às nossas crianças será legado que ao menos se aproxime do valor e qualidade da obra do grande Tom? É preocupante. Ao ouvido mais atento, com raríssimas exceções, nossa música deu pra descer uma ladeira sem fim. É pra ver, rever e obrigatoriamente ter o DVD em casa, afinal obras de tamanha riqueza são atemporais e merecem ser constantemente revistas.


















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