sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

 
 
A MENINA QUE ROUBAVA LIVROS
 
 
 
 
Baseado n o best-seller homônimo, o filme é singelo em sua forma, profundo em conteúdo e econômico na adaptação... Vou explicar: Para quem teve o deleite de ler o livro(ótimo), vai sentir falta de muita coisa, da carga dramática e principalmente várias situações omissas em prol do tempo e do enxugamento da história que o celulóide requer... É uma outra forma de ver a questão dos judeus, a filosofia de Hitler e principalmente, o que de fato importa, como lhe dar e reagir com as perdas ao longo da vida... Talvez pelo fato da leitura ter me dado alguns subsídios e me feito viajar mais na poética e triste história... Não espere grandes tragédias explicitas, Brian Percival optou por uma narrativa econômica na tragédia e farta na poesia e nos detalhes... A atuação bacana do Geoffrey Rush e Emily Watson aliado ao carisma do trio de garotos paga com folga o ingresso e nos deixa com a sensação que as vezes no cinema menos é mais... A reflexão e a mensagem é o que importa.   

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